segunda-feira, 9 de abril de 2012

Pra não dizer que não falei sobre Marco Feliciano...

Há muito tempo (antes até da candidatura) eu venho dizendo que o sr Marco Feliciano vem introduzindo uma teologia herética e enlatada americana nas igrejas evangélicas brasileiras trocando a palavra de transformação de caráter e da vontade pelo emocionalismo desenfreado que não trazem absolutamente fruto algum para os crentes no "pós culto", mas que o povo engoliu sem questionar em momento algum. O resultado são igrejas "mega-espirituais" de crentes "acrobáticos" que carecem de valores e princípios que foram substituidos por quedas, rodopios e pasmem, até bananeiras. Pastor bom é o que faz o povo "se divertir" no conceito pentecostal dos apreciadores da teologia de Benny Hinn e seu xerox brasileiro, Feliciano.

Tendo deixado claro a "minha opinião" sobre esse sujeito, quero também expressar o que penso sobre o que está havendo no atual contexto:

Querendo ou não, ele foi eleito "democraticamente" por um eleitorado que o colocou lá para defender seus ideiais e no que acreditam. Depois, foi novamente eleito para o cargo de presidente da comissão de direitos humanos e minorias por outros parlamentares que também foram eleitos democraticamente e defendem ideais de seus eleitores, sejam eles minoria ou não.
Ativistas "invadindo" as sessões da câmara com beijos homossexuais e manifestações diversas e não permitindo as votações e tentando obrigar pelo uso da força e da violência que seja eleito um novo presidente que defenda melhor os "direitos humanos", além de um gigantesco contra-senso, é ilegal e inaceitável.

Manifestações políticas publicas a favor dos direitos e das liberdades homossexuais são expressadas dia após dia como por exemplo nos mandatos da "mãe" do movimento, dona Marta Suplicy e nem por isso evangélicos, católicos e outros segmentos religiosos se deram ao direito de "interromper" com o uso da força e da pressão que eles acontecessem.

Por favor, defensores desses "vândalos criminosos" (e me refiro aos tais ativistas), não me venham com essa de que o Brasil é um país de estado totalmente laico onde as questões religiosas não se misturam com os interesses da nação, porque nós, não católicos, não temos em nosso direito de parar algum dia do ano para feriados de nossos heróis da fé, como Luthero.

Nossas cidades são "apadrinhadas" e param pelas comemorações dos santos católicos todos os anos, aliás, evangélico que faz churrasco na talde "sexta-feira-santa" ainda é visto como "provocador" e desrespeitoso, quando não como "pagão". O Brasil não é um país laico, nunca foi, sua política e seu "modus-operandi" foi influenciado diretamente pela doutrina católica através dos séculos e ainda é.

Não me venham com essa: se os evangélicos são uma minoria que deve respeitar os direitos alcançados pelos católicos e pelos homossexuais (mesmo que ainda sejam muitos deles contra o princípio de estado laico ou de algum caráter ético), o sr Marco Feliciano (feliz ou infelizmente) está exatamente onde a democracia o colocou e deve-se respeito, se não a ele, a ela, a democracia, porque ao que me parece, há muitop mais em discussao do que ética e política e direitos estão sendo cobrados através de modos desumanos.

Alexandre Unruh

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